quinta-feira, 27 de março de 2008

A GRANDE MILHA

Finalmente o bom filho retorna ao lar! Clichê, não é mesmo?! Não poderia ser diferente, tampouco poderia ser tão sincero! Bom, o fato é que minha vida se manteve suspensa durante minha preparação para o Exame da OAB, ou seja, nestes últimos meses ela se empenhou nisso e restaram poucas idéias para postar, um tempo exíguo e muito cansaço. O que importa é que estamos novamente no Eremita Urbano!
Então nada melhor que uma história para tirar a ferrugem destes bytes, a história de Glenn Cunninghan.

Quando garoto, tinha a incumbência de chegar mais cedo, todos os dias, e acender o carvão no antiquado fogão, a fim de aquecer a sala da escola rural antes da chegada da professora e dos colegas.

Certa manhã, quando chegaram a professora e os meninos, a escola estava em chamas. O garoto foi retirado, inconsciente do prédio. Mais morto do que vivo com a parte inferior de seu corpo tomada por queimaduras.

De sua cama, pôde ouvir o médico dizendo para sua mãe que ele não tinha chances de viver. Segundo o médico, morrer seria uma bênção para o pequeno, pois o fogo tinha arrasado toda a parte inferior do seu corpo.

Mas o pequeno Glenn não aceitou seu destino e resolveu lutar; tal foi a força que sobreviveu ao seu crítico estado de saúde!

Então, outra vez, ele ouviu o mesmo médico dizendo para sua mãe que ele estava condenado a viver como um inválido. Seus membros inferiores estavam inutilizados. Não poderia andar, não poderia jogar bola, era um inútil.

Novamente resolveu mudar a situação e decidiu: voltaria a andar, não importa o que custasse.Infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha controle motor; suas pernas finas estavam ali penduradas, mas inúteis.

Quando recebeu alta do hospital, sua mãe o levou para casa. Todos os dias massageava as suas pernas. Mas ele não sentia nada. Nem sensação, nem controle, nada. Contudo, não desistia. Ele queria voltar a andar.

Certo dia, a mãe o colocou na cadeira de rodas, e o levou para o quintal, para tomar sol.Ele ficou ali, olhando a cerca, a poucos metros. Então, se jogou no chão e se arrastou pela grama, até a cerca. Com esforço imenso agarrou-se à cerca e se levantou. Começou a se arrastar, estaca após estaca, ao redor do quintal. Estava decidido a andar.Fez isso em todos os outros dias, até ter aplainado um caminho junto à cerca. Ele queria andar. E andaria. Daria vida outra vez àquelas pernas. Por fim, depois de massagens diárias e muita determinação, ele conseguiu a habilidade de ficar de pé, depois dar uns passos, embora vacilantes. Finalmente, caminhar. Depois, correr.Começou andando até a escola. Depois, decidiu que chegaria correndo. Pelo simples prazer de correr. Muitos anos depois, na faculdade, ele entrou para a equipe de atletismo.Mais tarde, esse jovem que ninguém esperava que sobrevivesse, que diziam jamais voltaria a andar, muito menos correr, bateu o recorde mundial de velocidade em uma corrida de uma milha, no Madison Square Garden.

Glenn Cunningham, o garoto “inválido” que não aceitou seu estado e se tornou o maior corredor mundial de uma milha!


Pense só.... de pernas queimadas e sem sensibilidade tornaram-se as pernas mais velozes do mundo. Glenn percorreu uma milha de dor, de quase-morte, de frustração, mas chegou à reta final como o campeão. Aquela milha no MSQ não significa apenas uma corrida... significava toda a sua vida! Qual é a sua “perna queimada hoje”? Qual é sua impossibilidade?

Se há algum impossível a ser superado repita a oração abaixo:

Deus, apesar das minhas pernas estarem queimadas eu sei que o SENHOR é capaz de mudar essa situação. Se me falta fé, encha-me deste combustível para que possa superar os obstáculos que a vida coloca. Dá-me graça para superar, força para vencer, uma mente com pensamentos em Ti para que não sucumba às palavras desanimadoras dos “médicos humanos”. Venha com a Tua cura sobre minha vida! Em nome de Jesus, Amém!


Boa noite!