sexta-feira, 14 de novembro de 2008

SETE RAZÕES PARA NÃO NOS PREOCUPARMOS - PARTE II

2 – Preocupar-se com o futuro prejudica os esforços que você está dedicando ao presente

“26 Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt.6:26)

Jesus, ao falar sobre as aves do céu, revela o cuidado de Deus em prol de suas criaturas; elas nos ensinam quanto é desnecessário nos preocuparmos. Elas não semeiam, nem colhem, nem fazem poupança, fundos de investimento, seguro de vida, compram ouro, dólares ou euros...

Portanto se na hierarquia da criação divina valemos muito mais do que as aves, então é certo que deveríamos esperar que Deus tome conta das nossas necessidades.

Isso não quer dizer que deixaremos tudo a cargo de Deus, gastando nosso dinheiro inconseqüentemente, tornando-nos pródigos. Lembro-me de um amigo, muito espiritual (ou será "espirituoso"?) que não fazia seguro do carro por considerar um ato de incredulidade. Quando questionado, dizia: "não faço porque se roubarem (o carro) será a vontade de Deus e se Ele permitir tal coisa, então entenderei que Ele quer me dar um outro melhor." Podem até concordar com isso, mas sinceramente não acho sensato, tampouco o vejo com um ato de fé...

De certa forma, podemos dizer que preocupar-se é deixar o incerto se sobrepor ao certo. É a dúvida que supera a certeza. O futuro é uma incógnita, o presente é um fato, portanto é certo e definível. Filosófico, não?! Mas o fato é que certas pessoas se obcecam de tal forma com as preocupações futuras que estas começam a prejudicar o presente trazendo uma série de anseios, angústias e doenças. Tornam-se escravas de seus medos.

Doutro modo, algumas conclusões sobre este tema geram falácias.

Veja bem.

Não podemos deduzir disso que não precisamos trabalhar para a nossa provisão. Paulo nos lembra disso: “se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Ts 3:10). As atividades que desenvolvemos em prol na nossa provisão devem ser constantes em nossa vida, o que Jesus proíbe é multiplicação de celeiros na tentativa de providenciar segurança futura independente de Deus (prática que Ele condena na parábola do fazendeiro rico em Lucas 12:16-21).

E a independência.... ahhhh a sonhada independência! Queremos fazer 18 anos, pois achamos que um kit dos sonhos (chave de casa, chave do carro e dinheiro sem limites) nos aparecerá para, aí sim, começarmos a viver (que terrível engano...). O homem também quer ser independente de Deus; o diabo tentou isso no princípio das coisas e foi expulso da Glória com um terço dos anjos... Logo, se o diabo sonha com isso, então boa coisa não é!

Deus nos chama para um dependência plena Dele. Nos chama como filhos que dependem intensamente do auxílio de seu Pai. Filhos pequenos, sem forças, sem poder, que vivem pela graça do SENHOR. Não proponho votos de pobreza! Longe disso! Proponho entregarmos nosso caminho a Deus para que Ele faça o melhor em nossa vidas! Que tal?!

Poderíamos resumir estas verdades (porque está embasada na Palavra de Deus que é a Verdade!) na seguinte imagem: Temos um campo a ser semeado. Por acaso deixaremos de semeá-lo acreditando que o milho e o trigo crescerão sozinhos? Devemos semeá-lo, porém confiantes de que Deus trará a provisão da chuva e do sol para fazer com que as plantas cresçam. E mesmo o plantio seja perdido, Ele trará provisão por outros meios, mesmo que seja maná do céu...
Ótima sexta feira, ótimo fim de semana!

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